Fronteira Oeste articula ações em conjunto pela Educação
Encontros mensais dos secretários de Educação dos municípios da Fronteira Oeste têm ampliado as relações de intercâmbio e aprimorado ações de trabalho. Na segunda-feira (23), a reunião foi em Itaqui, na Secretaria de Educação. Além da participação da maioria dos secretários municipais da região, acompanhados de diretores e assessores técnicos, também esteve presente o presidente da União Nacional dos Dirigentes em Educação (Undimes), André Lemos da Silva.
O secretário de Educação de São Borja, João Carlos Reolon, que é coordenador do Conselho dos Secretários na Fronteira Oeste, avalia a programação como “altamente produtiva”. Explica que, como as demandas são comuns entre os municípios, sempre é possível fortalecer o trabalho em conjunto, garantindo, no final, melhores resultados. Ele cita como exemplo de temas desse tipo que estiveram em pauta a necessidade dos municípios desenvolverem seu Programa de Ações Articuladas – PAR, como propõe o Ministério de Educação, planejando todas ações no setor. Entrou na agenda, também, o Pacto Nacional pelo Acesso à Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) que tem de ser executado de maneira integrada pelas redes estadual e municipal de ensino.
Em Itaqui, igualmente voltou ao debate uma questão que tem mobilizado e preocupado os secretários de Educação – a manutenção e ampliação do Fundeb. Trata-se do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, hoje a principal fonte de receitas dos municípios na área educacional, mas com continuidade incerta e que depende de aprovação do Congresso Nacional e do governo federal. “Tudo vai depender da nossa mobilização política nos próximos anos”, ressalta João Carlos Reolon. O presidente da Undimes, André Lemos da Silva, defende que haja “uma cruzada nacional, não apenas pela manutenção do Fundeb, mas, sobretudo, porque isto significará salvar a Educação”.
Reolon ressalta que os encontros dos secretários são importantes também porque viabilizam solução cooperativa para liberações de verbas de projetos eventualmente emperrados. É o caso de São Borja, que tem obras com restrições, devido a impasses ocasionadas na administração passada. “Se essas obstruções não forem equacionadas, não basta montar um PAR de qualidade, porque as restrições aos recursos vão continuar existindo”, segundo ressalta.
Fonte: Secretaria da Educação
Crédito Imagem: Secretaria da Educação
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