Aumento no número de focos do Aedes Aegypti preocupa autoridades
![imagem sem descrição.](http://www.saoborja.rs.gov.br/images/Dengue.jpg)
O período de inverno e de predominância das baixas temperaturas não diminui a incidência de larvas e do mosquito Aedes aegypti em São Borja. O Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde já contabiliza 932 focos em 2018 e a tendência é que os números venham aumentar com os próximos diagnósticos.
A situação é preocupante conforme o novo coordenador da área de Vigilância, veterinário Adilson Quevedo Nascimento, explicou. Adilson também destacou que a população precisa fazer a sua parte, e que a única forma de impedir uma proliferação do inseto é por meio de ações preventivas.
Conforme um indicador, realizado em abril, denominado Edição do Levantamento de Índice Rápido (LIRA), indicou incidência média de mosquito de 5,7%, considerada de alto risco pelas autoridades. Além desse indicativo de preocupação, a localidade Argentina de Santo Tomé, no outro lado da fronteira, registrou dois casos de dengue. Em Santiago, a 130 quilômetros, oito casos de Chikungunya foram notificados este ano.
Equipe de 20 agentes de endemias monitora mais de 24 mil locais na cidade, principalmente residências e sede de empresas. Mesmo que essas ações de vigilância sejam uma rotina, o pedido das autoridades é para que a comunidade colabore, eliminando os depósitos de água e facilitando o acesso dos agentes da Saúde municipal.
Novo LIRA
O Ministério da Saúde aumentou de dois para quatro o número anual de Levantamento por Índice Rápido – LIRA, que fornece diagnósticos por amostragem. O próximo levantamento está programado para começar em 13 de agosto, estendendo-se até o dia 17.Técnicos da 12ª Coordenadoria Regional da Saúde vêm dar apoio.
Já nos dias 21 e 22 de agosto é prevista a presença em São Borja de técnicos da Secretaria Estadual de Saúde. Eles vêm para coordenar ações de capacitação e atualização à equipe de Vigilância Sanitário, tendo o combate ao Aedes aegypti como um dos enfoques centrais.
Fonte: DECOM
Janaina Leivas explica que, quando uma casa é encontrada fechada, fica um aviso para que os moradores indiquem outro horário para uma nova visita da Vigilância. Algumas vezes, também ocorre recusa de moradores em permitir o trabalho dos agentes. A alegação mais comum diz respeito ao temor de assalto, mas Janaina diz que, nas recusas, ela vai pessoalmente mostrar que é indispensável monitorar a incidência do Aedes aegypti.
Segue o recolhimento de pneus em desuso, tipo sucata, para que não permaneçam no meio ambiente e se transformem em criadouros de mosquito. A cada semana sai um carregamento de material da cidade, para que seja reciclado. O depósito de pneus é no antigo hospital São Francisco, com entrada pela rua 20 de Setembro.
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