Recuperar os prejuízos pedagógicos causados pela pandemia é prioridade na SMEd
Já há algum tempo, a Secretaria Municipal de Educação (SMEd), vem revelando preocupação em relação à recuperação dos prejuízos pedagógicos nas escolas acarretados pela pandemia. O secretário responsável pela pasta, João Carlos Reolon, acredita que só um longo período permitirá recuperar os prejuízos.
“O ideal seria alongar em um ano o Ensino Fundamental, para acelerar resultados, mas infelizmente isso não é possível, por várias razões. Então, continuaremos fazendo tudo o que é possível”, afirma Reolon.
As lacunas deixadas pela pandemia afetam toda a Educação Básica. Por isso a SMEd ressalta a importância de resolver os déficits no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, para que os jovens cheguem adequadamente preparados na universidade ou no mercado de trabalho. Diante dessa conjuntura, a meta é intensificar as ações na retomada das aulas no mês de agosto, na volta das férias de inverno.
Os problemas começam nos anos iniciais do Ensino Fundamental, quando boa parte das crianças enfrenta problemas de alfabetização. Em São Borja, as escolas municipais mais necessitadas têm auxiliares de apoio aos professores alfabetizadores.
O Prefeito Eduardo Bonotto informa que, atentos a essa questão, a partir do segundo semestre a previsão é colocar professores de português e matemática à disposição para oferecer aulas de reforço no contra turno escolar para os alunos com dificuldades nas duas disciplinas. Além disso, os currículos nas escolas vêm sendo adaptados, para suprir as principais carências em função de temas não adequadamente trabalhados durante a pandemia.
Paralelamente, a SMEd segue com seu programa de capacitações pedagógicas dos professores. Neste ano, os docentes trabalham formações orientados pelo professor, filósofo, historiador e teólogo Gabriel Perisse. Ele é autor de vários livros nestas áreas e as obras servem de subsídios para os estudos realizados.
O prefeito Eduardo Bonotto avalia que São Borja está fazendo bastante, apesar das suas limitações de orçamento. “Temos uma escola em construção para a Educação Infantil e outra inicia atividades em 2023 em instalações alugadas. As duas oferecerão o maior número de vagas na Educação Infantil na história de São Borja”, enfatiza Bonotto.
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