Secretaria Municipal da Saúde destaca o grande número de pacientes que não vão a consultas marcadas e nem retiram exames
Em São Borja, na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) o problema é antigo e pouco tem se alterado. Um grande contingente de pacientes solicita serviços, mas depois não comparece para atendimento ou mesmo para a retirada do resultado de exames. Isso ocorre principalmente em relação às ESFs (Estratégias de Saúde da Família) e ao MAC, serviço de regulação de atendimentos de média e alta complexidade.
Em relação às ESFs, consultas são agendadas e depois os pacientes não comparecem. No entanto, as ausências são normalmente maiores para fazer exames e depois retirar o laudo de resultados. Em média, 20% dos pacientes são faltosos. Em muitos casos nem mesmo por telefone, whatsapp ou e-mail as pessoas são encontradas.
No MAC a realidade não é diferente. Neste serviço de agendamentos de consultas, internações ou cirurgias de maior complexidade também há desistência dos procedimentos ou, também, da retirada do resultado de exames realizados. Eles são agendados para outras cidades ou para o Hospital Ivan Goulart. Do mesmo modo, há registros de não retorno no Laboratório de Fronteira.
O Prefeito Eduardo Bonotto ressalta que a questão é preocupante. “São serviços públicos que são programados, envolvendo recursos públicos, e que depois acabam sendo desperdiçados. É, portanto, uma situação que envolve consciência e cidadania, pensando nos interesses e atendimentos coletivos”, destaca Bonotto.
A secretária municipal da Saúde, Sabrina Loureiro, lembra que, “para cada ausência, outro paciente deixa de ser atendido.” No caso de não retirada de exames, o problema também é grave, “pois em muitas situações são diagnosticados casos de saúde que exigem assistência médica, cirurgia ou tratamento medicamentoso, e isso acaba mão acontecendo, pois o paciente não aparece para buscar o exame, saber o resultado e posteriormente fazer o tratamento necessário”.
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