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São Borja estuda soluções para o passivo ambiental do lixão

Publicado: Segunda, 12 Março 2018 10:42 | Última Atualização: Segunda, 12 Março 2018 10:42

A estimativa é que cerca de 250 mil toneladas de materiais em decomposição estejam depositadas no lixão de São Borja, no bairro do Passo, acumuladas ao longo dos anos. O objetivo da Administração Municipal é buscar soluções para resolução do passivo ambiental. Uma força-tarefa foi montada na Prefeitura envolvendo o gabinete do prefeito e secretarias municipais como as de Infraestrutura, Meio Ambiente e Planejamento para trabalhar visando alternativas para correção do problema.

A Fepam (Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente) há algum tempo vem notificando o município em relação ao lixão. O secretário de Infraestrutura Edson Damião Ribas explica que “É preciso definir soluções que sejam técnica e economicamente viáveis”. Ele observa que, a partir de agora, cessam os depósitos no lixão, mas o passivo ambiental permanece.

Uma das alternativas em estudo é a possível utilização dos serviços da empresa EKT, de Novo Hamburgo, com a perspectiva de transformar todo o lixo de São Borja, inclusive o já produzido nas
últimas décadas, em madeira biossintética ou geração de energia. O prefeito Eduardo Bonotto diz que isso diminuiria em 60% os custos atuais de manejo do lixo, resolveria o problema ambiental e ainda geraria materiais para serem usados como insumos na área da construção civil. Outra vantagem é que a operação dos serviços resultaria na geração de empregos.

A administração municipal, porém, examina com cautela a implementação dessa possibilidade. Nesta sexta-feira (09), o secretário Damião Ribas, o secretário Fabio Fronza, o contador Jocemar Tavarez e a diretora Caroline Cogo foram buscar mais informações junto à EKT, à Fepam e à Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Nos próximos dias, representantes da Prefeitura também pretendem ir a Santo Ângelo, cidade que implantará o projeto neste semestre, em estágio mais avançado, a colocação em prática das operações pela empresa de Novo Hamburgo.

O secretário de Meio Ambiente, Fábio Fronza, explica que o equacionamento do problema do lixão seria trabalho para muitos anos. Isto porque ao mesmo tempo é preciso resolver as demandas geradas pelo lixo do dia a dia. Com isso, na administração municipal irá pesquisar os caminhos mais racionais a serem percorridos.

 

O chefe de Gabinete Reinaldo Menezes Garcia lembra que outra opção em estudo é promover uma licitação para que empresas especializadas apresentem as diversas soluções possíveis, a partir da equação custo-benefício. A cidade de Lajeado está optando pelo concurso e esta também pode ser a nossa alternativa, diz Damião Ribas.

 

Há também a preocupação em relação à questão social, já que, atualmente, algumas famílias têm alguma renda direta ou indiretamente dependente da coleta e reciclagem do lixo. As soluções em estudo, no entanto, abririam novas formas de ocupação e renda para os catadores, inclusive com menores riscos de saúde.

Fonte: Decom

Imagem:DECOM

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