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Casa da acolhida receberá investimento de cerca de R$ 300mil

Publicado: Segunda, 12 Março 2018 10:50 | Última Atualização: Segunda, 12 Março 2018 12:49

A Casa da Acolhida em São Borja, que recebe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade familiar e social, passará por amplas obras de reforma e ampliação. Localizada junto à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), na avenida Presidente Vargas, as instalações da instituição receberão investimento de quase R$ 300 mil. Isto será possível graças a um acordo celebrado entre a administração e a empresa Steffen Bebidas Ltda.

Conforme a lei municipal 5.315, assinada em 08 de fevereiro de 2018, depois de aprovação pela Câmara de Vereadores, a empresa recebe em definitivo terreno que utiliza desde 2011, de propriedade do município, com área de 3.704 metros quadrados, localizado na avenida Tancredo Neves. Avaliação de junho do 2017 indicava o valor de R$ 396,3 mil para o imóvel. Como compensação, a Steffen Bebidas assume o compromisso de execução das obras de reforma e ampliação da Casa da Acolhida. O projeto dessas obras está sendo finalizado até esta quinta-feira, dia 15, por equipe dos arquitetos e engenheiros da Secretaria Municipal de Coordenação e Planejamento.

Parte das instalações atualmente utilizadas vai ser demolida, em atendimento às normas preconizadas pelo Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI). Modificações também visam a facilitações às condições de acessibilidade. Entretanto, o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Pedro Quoos, diz que a finalidade principal das adaptações “é fazer da casa um lar, um ambiente familiar, seguindo os parâmetros estabelecidos no manual de Orientações Técnicas:
Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”. O Ministério Público e o Judiciário também realizaram avaliações e proposições.

Depois de formalizada a ordem de serviços pela Prefeitura, a empresa terá prazo de seis meses para a realização das obras previstas. O trabalho será dado como concluído mediante avaliação
técnica de profissionais da área ligados à administração municipal. Esse aval técnico também significará a concretização definitiva do acordo entre as partes.


COMO SERÁ A NOVA CASA

Todo o projeto a ser implementado na nova Casa da Acolhida tem a finalidade de criar um ambiente familiar para melhor atender às necessidades das crianças e adolescentes. A fachada, por exemplo, será de uma casa comum, sem muros, mesmo que com a adequada proteção. Os dormitórios, hoje coletivos, passam a ter subdivisões, com três camas cada uma. Cada frequentador da casa terá armário próprio e espaço privativo para estudos, por exemplo.

Também haverá subdivisão dos banheiros, na proporção de um a cada seis ocupantes. Para portadores de necessidades especiais, haverá banheiros adaptados. Quanto à cozinha, passa a ser integrada à casa e à sala de jantar, sem a utilização de mobiliário industrial, para reforçar o ambiente residencial.

A sala de jantar será convencional de uma residência, assim como a sala de estar, de modo a estimular a integração dos assistidos na casa. Haverá também uma área de lazer, com equipamentos úteis e simples, além de uma churrasqueira. O complexo de serviços da unidade de acolhimento ainda terá área de serviços mais ampla e, em local próximo, mas separado, também área de oficinas e iniciações técnicas.

Em relação às instalações existentes, devem receber reformas e reparos no telhado, instalações elétricas e hidráulicas e ainda nova pintura do prédio. Em uma das laterais da Casa da Acolhida haverá a implantação de área verde, de modo a tornar o ambiente mais agradável, garantindo, igualmente, iluminação e ventilação adequadas.


PERFIL DOS ASSISTIDOS

A nova Casa da Acolhida terá capacidade para 16 vagas, entre meninos, meninas e bebês. Dependendo da demanda, porém, podem ser oferecidas até 20 vagas, segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Pedro Quoos. Atualmente, 15 crianças ou adolescentes ocupam os
serviços de acolhimento da instituição.

Pedro Quoos explica que são recebidas crianças desde bebês até adolescentes. O perfil dos acolhidos inclui crianças ou adolescentes em situação vulnerável ou que sejam vítimas de violência ou abandono familiar. A permanência na casa pode durar dias, meses ou até anos. A idade máxima de permanência é de 18 anos.

Uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais em áreas especializadas, como psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e pedagogos, trabalha na Casa da Acolhida. O secretário Pedro Quoos informa que está sendo contratada uma psicóloga com especialização em gestão no setor para dirigir a Casa da Acolhida em São Borja.

 

Fonte:DECOM

Imagem:DECOM

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