Agora marcar exames de média e de alta complexidade é na Central São Francisco

Desde o último dia 26 de março, o serviço de Marcação de Exames de Média e Alta Complexidade (MAC) mudou seu local de funcionamento em São Borja. A unidade de serviços foi deslocada da Secretaria Municipal da Saúde e agora está à disposição na Central, que funciona no antigo Hospital São Francisco, onde vinha funcionando o programa Primeira Infância Melhor (PIM). A mudança é para melhor atender pacientes e familiares.

A supervisora do MAC, enfermeira Manuela Malgarin, explica que as pessoas que se submetem a exames de média e alta complexidade geralmente enfrentam alguma fragilidade de saúde e de desgaste emocional, sendo então necessário oferecer, além de apoio clínico, também suporte
psicológico. Trabalhando nessa perspectiva de garantir atendimento adequado, o departamento está incorporando à equipe de trabalho uma assistente social. O grupo é composto, ainda, por uma enfermeira, um médico e oito agentes operacionais. Os atendimentos são prestados das
8 às 12h e das 13 às 16h, de segunda à quarta-feira. A quinta e sexta-feira das 13 às 16h é dedicada a serviços internos.

A demanda de exames e outros procedimentos é grande, segundo destaca Manuela Malgarin. Em média, são marcados três mil exames por mês, 80 cirurgias e outras duas mil consultas especializadas, em São Borja e outras cidades do Rio Grande do Sul.

Os principais destinos, fora da cidade, são Uruguaiana, Ijuí e Santo Ângelo, mas também Santa Maria, Passo Fundo e Porto Alegre, por exemplo. Para Uruguaiana são encaminhados, principalmente, pacientes oncológicos e para Ijuí, os casos de patologias ou exames cardíacos e
cânceres na cabeça e pescoço. Já procedimentos de transplantes são normalmente encaminhados para Porto Alegre, enquanto Passo Fundo concentra boa parte das demandas na área de traumatologia.

A supervisora da MAC, e que também atua na área de planejamento da unidade, ressalta que uma das metas tem sido agilizar o encaminhamento dos exames. Adotando uma política de racionalização e escala de prioridades, ela diz que tem sido possível atender mais pacientes, e mais rapidamente. Isso vale, inclusive, em relação a exames de média complexidade.

Manuela Malgarin diz que, há pouco mais de um ano, havia uma demanda reprimida de cerca de 300 ressonâncias magnéticas na cidade, na Secretaria de Saúde. Atualmente, as filas de espera praticamente foram eliminadas em relação à Saúde municipal e os encaminhamentos feitos ao Centro de Diagnóstico por Imagens (CDI) no Hospiatl Ivan Goulart. O atendimento mais rápido também registra-se em relação a outros centros especializados.

Fonte: DECOM

Imagem: Arquivo