Um novo sistema de informática vai interligar todos setores da Prefeitura

Economia de recursos financeiros, mais agilidade e eficácia nos serviços públicos e interligação da maioria dos setores de atividade na Prefeitura e com a comunidade. Estas são algumas das vantagens a serem proporcionadas pela administração municipal com a troca do software de informática atualmente utilizado. O sistema hoje empregado é fornecido por uma empresa privada e haverá migração para o software livre e-cidades, produzido pelo Ministério do Planejamento.

Licitação definiu pela transição, que se dará de forma gradativa. Os encaminhamentos, entretanto, já começam de imediato, após a assinatura de homologação do processo pelo prefeito Eduardo Bonotto. O diretor do Departamento de Informática, Renan Streck Donato, projeta que em um ano as operações de migração estejam concluídas, e com integração da maioria dos setores.

Um dos grandes benefícios é que áreas como as de  Saúde, Educação e Assistência Social, por exemplo, que, no modelo atual, estão fora do sistema, ficarão interligados. “Na prática, haverá controle geral e centralizado em relação a todos os serviços municipais”, destaca Renan Donato. Ele explica que, nos padrões atuais, o controle e troca  de informações ocorre basicamente entre as atividades meio e, com a mudança, serão atendidas também as atividades fins.

O diretor de Informática ressalta que, além da maior capacidade de acesso e gestão às informações nas diversas áreas, a Prefeitura proporcionará também mais facilidades à população de modo geral. “As pessoas na comunidade poderão fazer, on-line, matrícula em uma escola municipal”, segundo exemplifica. “Da mesma forma, serviços similares podem ser feitos ou solicitados em relação à Saúde” - acrescenta.

Economia

Desde o início de 2017, logo que assumiu, o então secretário da Administração e vice-prefeito Roque Feltrin trabalha para que a administração municipal passe a utilizar o software livre e-cidades. O secretário atual de Administração, Plínio Klein, ressalta que todo esse empenho é justificado. Uma das razões é a economia de recursos financeiros para a Prefeitura.

Atualmente, a administração desembolsa pelo menos R$ 600 mil por ano para manter o software terceirizado. Com a nova sistemática, serão investidos cerca de R$ 400 mil, em um ano, para a implantação, e depois somente custos de manutenção.  Em período posterior, relativamente curto, o sistema deixará de depender de serviços de apoio terceirizados, segundo destaca o diretor de Informática, Renan Donato.

Aprovação

No país, são muitas as prefeituras que já adotaram ou anunciam adoção do software do Ministério do Planejamento. Na região, as prefeituras de Alegrete, Itaqui e Bagé já utilizam o e-cidades. O mesmo ocorre com vários municípios da Grande Porto Alegre.

A equipe da Prefeitura de São Borja que trabalha em torno da mudança está convencida de que a iniciativa só trará vantagens. “Além da economia em dinheiro, vamos universalizar a troca de informações e democratizar os acessos”, segundo resume o secretário de Administração, Plínio Klein.

Fonte: Decom / Prefeitura de São Borja