Energia solar é a prioridade

Ato na manhã de terça-feira (29/05), no gabinete do prefeito Eduardo Bonotto, formalizou a criação do Comitê de Estudos de Energias Renováveis – CEER. O grupo de trabalho, constituído pelo decreto 17.682, tem prazo de 90 dias para apresentar os resultados iniciais sobre a viabilidade de projetos. Entre as fontes renováveis previstas estão a geração da energia solar, eólica e por biomassa.

A intenção é de mudar a matriz energética para atender às demandas dos prédios público municipais por meio de fontes alternativas. A meta é suprir às necessidades no setor de iluminação pública e
em todas as escolas da rede municipal, inclusive no interior. Desta forma, o prefeito Bonotto ressalta que o comitê tem a tarefa de avaliar linhas de créditos para projetos de investimento no setor, bem como usar como parâmetro experiências bem-sucedidas em outros municípios.

Além do prefeito, o ato de criação do CEER teve a presença do vice-prefeito Roque Feltrin e da maioria dos membros do grupo de trabalho. Também foram registradas as presenças do secretário de Educação, João Carlos Reolon, que vai presidir o comitê; do secretário de Administração, Plínio Klein, do secretário de Planejamento, João Pedro Daitx; do coordenador da Secretaria de Serviços Urbanos, Giovani Martins da Rosa; do diretor de Transporte Escolar, Nilton Mançoni; e do engenheiro eletricista, Henrique Stein, profissional locado na Secretaria de Planejamento e responsável técnico no comitê. Ainda integra o grupo o secretário de Infraestrutura, Serviços Urbanos, Segurança e Trânsito, Edson Damião Ribas.

As ações

O Comitê de Estudos de Energia Renováveis vai buscar subsídios em órgãos públicos e privados, para definir as melhores alternativas para as necessidades de São Borja. Os trabalhos devem devem apresentar conclusões contemplando as opções mais viáveis para o município. Deverão ser levados em conta, para as definições, aspectos como licença ambiental, eventuais outorgas dos recursos e licenciamentos ou credenciamentos junto a órgãos ou empresas concessionárias.

Toda a demanda

O engenheiro eletricista Henrique Stein, ressalta que a meta do prefeito Bonotto e do próprio comitê é implantar um sistema que possa atender todas as necessidades da Prefeitura. Ele acha isso possível e destaca que experiência semelhante já é adotada pela Prefeitura de Rio Grande, no Sul do Estado, que tem demanda maior que a de São Borja.

Por enquanto, ainda não está definido o volume de energia a ser produzido, mas a ideia é de implantar uma mini usina de geração para atender todos os serviços municipais. Só a área de iluminação pública responde por um terço de toda a demanda. Stein diz que também ainda não se conhece o montante de recursos financeiros a ser investido, mas o plano é viabilizar por meio de um financiamento.

O secretário de Educação e presidente do comitê, João Carlos Reolon, planeja levar energia solar a todas as escolas municipais, a partir da geração centralizada da mini usina. Na prática, a energia gerada seria lançada no sistema de distribuição da RGE Sul e depois fornecida à Prefeitura. Henrique Stein destaca que, em relação às escolas, a forma pensada da mini usina, em área próxima à cidade e com serviço de vigilância, é a melhor opção, porque evitaria atos de furto ou vandalismo nos equipamentos do sistema. Reolon informa que as iniciativas iniciais serão em torno da definição da demanda energética a ser suprida. Na sequência, o grupo de trabalho avaliará outras experiências exitosas, como a de Rio Grande, e também serão ouvidas empresas prestadoras de serviços no setor.

Fonte: DECOM

Imagem: Lucas Carvalho