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Geração de energia solar evolui bem na Prefeitura

Publicado: Segunda, 18 Junho 2018 11:41 | Última Atualização: Segunda, 18 Junho 2018 11:41

Formado pelo prefeito Eduardo Bonotto, o Comitê de Estudos de Energias Renováveis (CEER) avança em São Borja em torno da viabilização de resultados práticos. A perspectiva é que antes do prazo limite estabelecido, de 90 dias, o grupo de trabalho apresente as primeiras conclusões. Uma das definições é que a geração de energia solar é a melhor alternativa para a administração municipal e que, através de investimentos em etapas, a Prefeitura pode garantir a sua autossuficiência energética.

Na última semana, três membros do comitê – o presidente e secretário de Educação, João Carlos Reolon; o vice-prefeito Roque Feltrin; e o coordenador da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Oscar Giovane Martins –, foram a Porto Alegre buscar orientações e encaminhar parceria na Secretaria Estadual de Minas e Energia. Eles mantiveram encontro com o secretário adjunto da pasta, José Francisco Pereira Braga, e com a engenheira Denise Brizola, responsável técnica pelas questões do setor. Pelo acerto estabelecido, a equipe da secretaria fará avaliação técnica do projeto de São Borja, garantirá suporte operacional em todas as etapas de tramitação e execução e ainda auxiliará na confirmação dos financiamentos bancários que se fizerem necessários. Pelas dimensões do sistema gerador pretendido, não há obstáculos em relação ao licenciamento ambiental.

Outra definição, na audiência, é que, em no dia 07 de agosto, provavelmente na Câmara de Vereadores em São Borja, haverá seminário regional de representantes dos 13 municípios da Fronteira Oeste. O objetivo é debater projetos de geração de energia fotovoltaica – a energia solar. João Carlos Reolon destaca que a intenção da Secretaria Estadual de Minas e Energia e da administração municipal, com a iniciativa, “é possibilitar que, não apenas as prefeituras, mas também outras instituições e as pessoas de modo geral nas comunidades sejam orientadas e estimuladas a implementar uma matriz energética mais limpa e mais barata como é a proposta em questão”.

R$ 12 milhões

Hoje, para atender todas as suas demandas nos diversos prédios municipais e do serviço de iluminação pública, a Prefeitura de São Borja desembolsa, mensalmente, entre R$ 215 mil e R$ 250 mil em energia elétrica, dependendo da época do ano. Isto significa entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões por ano. Para atender uma demanda desse porte, é necessário ativar capacidade de geração de até 3 MWA com aplicação financeira na ordem de R$ 12 milhões. A ideia é de instalar o sistema em três etapas – de 1 MWA por vez.

O vice-prefeito Roque Feltrin faz os cálculos e observa que, tomando financiamento bancário para o investimento, em cinco ou seis anos todo o empréstimo estará pago no lugar da conta de energia atual. “Depois da quitação dos equipamentos, serão mais pelo menos 20 anos de vida útil e de utilização gratuita do sistema” – projeta.

Feltrin observa que várias instituições financeiras colocam linhas de crédito à disposição na área. Cita como exemplos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Sicredi, Banrisul e BNDES. Em alguns dos casos, existem programas mais voltados às administrações municipais.

Mercado em expansão

O Comitê de Estudos de Energias Renováveis em São Borja examina várias alternativas em relação a prestadores de serviços, num segmento com oferta e demanda em expansão. Uma empresa de grande porte no Estado, na área de instalação, já veio à cidade repassar informações. No dia 28 outra empresa prestadora de serviços estará em São Borja.

Enquanto isso, nesta quinta-feira, dia 21, três representantes do comitê local de estudos vão conhecer sistema em funcionamento na Prefeitura de Boa Vista das Missões. O presidente do comitê, João Carlos Reolon, ressalta que “o importante é que tiremos todas as dúvidas, mas a o plano básico é instalar uma usina geradora central, que injete sua produção na rede de distribuição da RGE Sul, e esta, depois, devolva a energia necessária a todos os serviços municipais, inclusive às escolas do campo”.

Fonte: DECOM

 

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