Prefeitura adquire R$ 360 mil em medicamentos e Farmácia Básica atende quase seis mil pacientes em julho
A Prefeitura realizou em julho o pregão presencial para compra de medicamentos, um investimento de cerca de R$ 360 mil, para aquisição de 134 itens para Farmácia Básica e unidades de saúde do município. O último processo para compra de remédios foi o pregão presencial de 2016, o processo foi elaborado em julho do ano passado e teve validade até julho deste ano.
Em relação a quantidade, o atual pregão foi 70% maior comparado ao antigo e possibilitou completar praticamente toda a lista de medicamentos da Farmácia Básica. Conforme explica, o farmacêutico bioquímico José Aurélio Teixeira Rigo, um dos responsáveis pela Farmácia Básica, faltaram apenas 12 itens para completar a relação total do pregão, os quais geralmente são medicamentos que estão em falta nas distribuidoras ou os laboratórios estão com dificuldades para produzir por falta de matéria prima. José Aurélio informa que nos próximos dias a Prefeitura estará realizando um novo pregão para comprar os medicamentos que estão em falta.
O farmacêutico bioquímico ainda esclarece que geralmente as faltas na Farmácia Básica são medicações que estão em carência no mercado. “Em algumas situações as empresas não conseguem entregar os pedidos por completos e mandam apenas parte dos itens. Quando isso acontece, imediatamente fizemos contato e damos a tolerância de cinco dias, conforme o edital, para que essa entregue o restante da compra. Caso não venha cumprir, nós notificamos a empresa e chamamos o segundo colocado na cotação de preço” - explica José Aurélio.
A Prefeitura investirá mais de R$ 1,2 milhão em medicamentos até o final de 2017. As compras serão realizadas a cada três meses, destinando em média R$ 360 mil por trimestre. Os medicamentos adquiridos no atual pregão já começaram a chegar. Entre esses, alguns que há 18 meses estavam em falta, como o Selozok 50 g.
Em julho, a Farmácia Básica prestou 5813 atendimentos. Desde janeiro, algumas mudanças têm sido implementadas para qualificar o serviço e melhorar o atendimento. Uma medida tomada foi a redução do prazo de validade das receitas de 90 para 30 dias. A alternativa permite o controle maior na distribuição dos medicamentos, pois, com a quantidade que seria destinada para apenas uma pessoa, agora pode ser redistribuído para três pacientes. A solução também evita o desperdício de medicamentos, pois, muitas vezes o paciente reage antes do término do tratamento, sobrando uma quantia de remédios que ficará sem uso.
A Prefeitura ainda trabalha para viabilizar a implantação de mais duas Farmácias Básicas, uma no Bairro do Passo e outra no Paraboi. Uma estratégia para descentralizar o atendimento, facilitando o acesso ao medicamentos para essas localidades.
Atualmente a Farmácia Básica trabalha com 146 itens, todos contidos na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais de São Borja (REMUME). A lista é ampla e vai além das medicações básicas exigidas pelo Ministério da Saúde para os municípios e também disponibiliza medicamentos especiais que são obrigatoriedade do governo do estado. Nos próximos meses, a Secretaria da Saúde estará formando uma comissão formada por profissionais da Saúde que trabalharão na atualização do novo REMUNE, tendo em vista, que o atual é de 2014.
A Farmácia Básica funciona no antigo Hospital São Francisco, de segunda a sexta-feira das 7h30 às 11h30m, tendo a responsabilidade da farmacêutica Bioquímica Roselaine Maag e pela tarde o atendimento é 13h30m às 16 horas, ficou a cargo do farmacêutico Bioquímico José Aurélio Teixeira Rigo. A exceção é na terça-feira pela parte da tarde, onde a unidade funciona até 15 horas para reunião de equipe.
Fonte: Decom / Prefeitura de São Borja
Crédito Imagem: Lucas Carvalho
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