Assinada ordem de serviço para obras de reconstrução da Casa de Colhida
Na manhã desta sexta-feira (19/07), o prefeito Eduardo Bonotto assinou a ordem de serviço para início das obras de reforma, ampliação e reestruturação das instalações da Casa de Acolhida em São Borja. A execução do projeto é viabilizada depois de impasses, imprevistos e licitações desertas. Vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), a instituição atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Serão investidos R$ 355 mil, valores corrigidos. Vencedora do último processo licitatório realizado, a empresa Rak Engenharia terá prazo de 180 dias para execução das obras.
A assinatura da ordem de serviço ocorreu no local da Casa de Acolhida, na Avenida Presidente Vargas, junto à SMDS. Além do prefeito e do secretário de Desenvolvimento, Pedro Quoos, marcaram presença o presidente da Câmara de Vereadores, Vereador Jéfferson Homrich, Vereador André Dubal, secretários municipais, Diretora do HIG Fernanda Bonotto, conselho tutelar, CONDICA, entre outros.
O prefeito Bonotto disse “estar resgatando mais um dos compromissos assumidos com as causas sociais mais relevantes em São Borja”. Ele acrescentou que, “com as obras a serem desenvolvidas, mais do que uma obra física, estamos resgatando, principalmente, o futuros da nossa juventude” O secretário de Desenvolvimento Social, Pedro Quoos, também comemorou a conquista, destacando que “valeram a pena todos os esforços realizados pela Administração Municipal”. Ele ressalta que, depois de concluída, “a nova Case de Acolhida estará atendendo a todas as normas técnicas definidas em Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério e previstas na legislação que contempla às demandas de crianças e adolescentes”.
O ambiente que surgirá depois das obras concluídas terá o perfil, características e infraestrutura de Casa-Lar, com interligação de todos os seus compartimentos. O projeto elaborado pela equipe da Secretaria Municipal de Planejamento estabelece que os dormitórios, por exemplo, deixar de ser coletivos, para oferecer acomodações mais privativas. Também ficarão integradas cozinha, refeitório e sala de estar.
Em outra ala da casa ficarão sala de estudos, com apoio de uma biblioteca. Ainda será oferecido espaço destinado a uma oficina de informática. Já em área externa, mas também interliaga, será montada
área de recreação destinada ao público infanto-juvenil assistido. Como o projeto será desenvolvido em etapas, não haverá necessidade de deixar as atuais instalações enquanto as obras acontecem.
O acolhimento
área de recreação destinada ao público infanto-juvenil assistido. Como o projeto será desenvolvido em etapas, não haverá necessidade de deixar as atuais instalações enquanto as obras acontecem.
O acolhimento
Normalmente, mais de 20 crianças e adolescentes são atendidos pela Casa de Acolhida. A diretora da instituição, Cíntia Floriano, explica que são crianças e adolescentes vítimas de diferentes
vulnerabilidade, como situações de abandono e violência familiar ou mesmo incapacidade de assistência material. O acolhimento na casa acontece depois de ações do Conselho Tutelar, do Ministério Público e do Poder Judiciário.
vulnerabilidade, como situações de abandono e violência familiar ou mesmo incapacidade de assistência material. O acolhimento na casa acontece depois de ações do Conselho Tutelar, do Ministério Público e do Poder Judiciário.
É mobilizada, em caráter permanente, uma equipe multissetorial de 20 pessoaos. A diretora destaca que “a missão de todos nós é de garantir o amparo de assistência material e de apoio afetivo, para
permitir uma autoestima adequada e que, de forma direta, possa contribuir para a natural inserção na sociedade”.
permitir uma autoestima adequada e que, de forma direta, possa contribuir para a natural inserção na sociedade”.
Os jovens assistidos podem permanecer na unidade assistencial até os 18 anos. Em um dos turnos, durante o dia, a maioria frequenta o ensino regular. Crianças, atualmente, estão em escolas de turno integral e outras recebem reforço pedagógico.
Alémdessas iniciativas, a Casa de Acolhida possibilita participação em programas e projetos de inserção social, como o 'Jovem Aprendiz', 'Erradicação do Trabalho Infantil' e 'Despertando Valores'.
Cíntia Floriano diz que muitos jovens ao deixarem a instituição já são direcionados para o mercado formal de trabalho.
Fonte:Decom
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