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Assinada ordem de serviço para obras de reconstrução da Casa de Colhida

Publicado: Sexta, 19 Julho 2019 18:56 | Última Atualização: Sexta, 19 Julho 2019 19:54
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Na manhã desta sexta-feira (19/07), o prefeito Eduardo Bonotto assinou a ordem de serviço para  início das obras de reforma, ampliação e reestruturação das instalações da Casa de Acolhida em São Borja. A execução do projeto é viabilizada depois de impasses, imprevistos e licitações desertas. Vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), a instituição atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Serão investidos R$ 355  mil, valores corrigidos. Vencedora do último processo licitatório realizado, a empresa Rak Engenharia terá prazo de 180 dias para execução das obras.

A assinatura da ordem de serviço ocorreu no local da Casa de Acolhida, na Avenida Presidente Vargas, junto à SMDS. Além do prefeito  e do secretário de Desenvolvimento, Pedro Quoos, marcaram presença   o presidente da Câmara de Vereadores, Vereador Jéfferson Homrich, Vereador André Dubal, secretários municipais, Diretora do HIG Fernanda Bonotto, conselho tutelar, CONDICA, entre outros.
 
O prefeito Bonotto disse “estar resgatando mais um dos compromissos assumidos com as causas sociais mais relevantes em São Borja”. Ele acrescentou que,  “com as obras a serem desenvolvidas, mais do que uma obra física, estamos resgatando, principalmente, o futuros da nossa juventude”  O secretário de Desenvolvimento Social, Pedro Quoos, também comemorou a conquista, destacando que “valeram a pena todos os  esforços realizados  pela Administração Municipal”. Ele ressalta que, depois de concluída, “a nova Case de Acolhida estará atendendo a todas as normas técnicas definidas em Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério e previstas na legislação que contempla às demandas de crianças e adolescentes”.
 
O ambiente que surgirá depois das obras concluídas terá o perfil, características e infraestrutura de Casa-Lar, com interligação de todos os seus compartimentos. O projeto elaborado pela equipe da Secretaria Municipal de Planejamento estabelece que os  dormitórios, por exemplo,  deixar de ser coletivos, para  oferecer acomodações mais privativas. Também ficarão integradas cozinha, refeitório e sala de estar.
 
Em outra ala da casa ficarão  sala de estudos, com apoio de uma biblioteca. Ainda será  oferecido espaço destinado a  uma oficina de informática. Já em área externa, mas também interliaga, será montada
área  de recreação destinada ao público infanto-juvenil assistido. Como o projeto será  desenvolvido em etapas, não haverá necessidade de deixar as atuais instalações enquanto as obras acontecem.

      O acolhimento
Normalmente, mais de 20 crianças e adolescentes são atendidos pela Casa de Acolhida.  A diretora da instituição, Cíntia Floriano, explica que são crianças e adolescentes  vítimas de diferentes
vulnerabilidade, como situações de abandono e violência familiar ou mesmo incapacidade de assistência material. O acolhimento na casa acontece depois de ações  do Conselho Tutelar, do Ministério Público e do Poder Judiciário.
 
É mobilizada, em caráter permanente, uma equipe multissetorial de 20 pessoaos.  A diretora destaca que “a missão de todos nós é de garantir  o amparo de assistência material e de apoio afetivo, para
permitir uma autoestima adequada e que, de forma direta, possa contribuir para a natural inserção na sociedade”.
 
Os jovens assistidos podem permanecer na unidade assistencial até os 18 anos. Em um dos turnos, durante o  dia, a maioria frequenta o ensino regular. Crianças, atualmente,  estão em escolas de turno integral e outras recebem reforço pedagógico.
 
Alémdessas iniciativas, a Casa de Acolhida possibilita participação em programas e projetos de inserção social, como o 'Jovem Aprendiz', 'Erradicação do Trabalho Infantil' e 'Despertando Valores'.
 
Cíntia Floriano diz que muitos jovens ao deixarem a instituição já são direcionados para o mercado formal de trabalho.
 
Fonte:Decom
 
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