Secretaria da Saúde prepara novo levantamento sobre a incidência do Aedes aegypti em São Borja
O Serviço de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde em São Borja está estudando a proliferação do mosquito Aedes aegypti, depois das chuvas intensas no mês de julho e no período de 12 a 16 de agosto será produzido mais um diagnóstico por amostragem, o Levantamento de Índice Rápido (LIRA), que será o primeiro do segundo semestre. O temor é que a água acumulada pelas chuvas provoque o surgimento de mais larvas e mosquitos, mesmo sendo período de inverno.
Por ocasião do LIRA, a equipe dos agentes de endemia da Vigilância Sanitária e técnicos da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde farão inspeção e coleta de materiais em 50% dos locais normalmente monitorados no bairro do Passo e vilas Umbu e de Nhu-Porã. Já em relação à região Centro-Sul da cidade e aos bairros Pirahy e José Alvarez o levantamento será feito em 20% dos imóveis.
O balanço relativo às ocorrências registradas nos seis primeiros meses deste ano indica 2.062 focos nos 25,5 mil pontos normalmente acompanhados, em pátios de residências e estabelecimentos empresariados. Outros 250 casos foram nos chamados Pontos Estratégicos – borracharias e ferros-velhos, por exemplo.
A equipe de Vigilância da Saúde municipal reitera apelo para que a comunidade faça sua parte. A principal recomendação é para eliminar todos os focos de água parada e que podem virar criadouros de larvas os mosquitos.
Uma das preocupação diz respeito à chegada da primavera e à elevação das temperaturas, quando os riscos sempre são maiores. O Aedes aegypti transmite dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. No Rio Grande do Sul, 185 cidades são consideradas de alto risco.
Retirar do meio ambiente pneus em desuso, para que não se transformem em criadouros de mosquito, é outra prioridade. Esse tipo de material tem de ser levado a um depósito da Prefeitura no antigo Hospital São Francisco. A cada 15 dias, uma empresa recolhe os pneus para reciclagem.
Redes Sociais