Prefeitura reforça mobilização contra o Aedes Aegypti

Texto e imagem: DECOM

As próximas semanas marcarão um mutirão de esforços das equipes da Secretaria Municipal de Saúde em ações de prevenção e controle ao Aedes Aegypti. O trabalho segue orientação geral do Ministério da Saúde, diante da projeção de que, em todo o país, nos próximos meses, aumentará de forma significativa a incidência do mosquito transmissor de dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. Em São Borja, as equipes dos agentes de endemias e dos agentes comunitários de saúde passam a atuar de maneira integrada, mas é preciso que a comunidade também faça sua parte.

Com a elevação das temperaturas e a maior frequência de chuvas no período primavera-verão, o temor das autoridades sanitárias é de uma grande proliferação de mosquitos e, como consequência, afetando a população. Para o final de novembro o Ministério da Saúde prevê novo Levantamento de Índice Rápido, o LIRA, mas a orientação é para que as ações de controle já ocorram de imediato. Na cidade, o Serviço de Vigilância em Saúde informa que palestras e alertas serão intensificadas nas escolas, universidades e associações comunitárias.

Ao mesmo tempo, o grupo de agentes de endemias passa a ter o apoio dos agentes comunitários de saúde, depois de capacitação conjunta das duas equipes. Além da atenção redobrada nos pátios das residências e dos estabelecimentos comerciais, também terão vigilância ampliada locais como ferros-velhos, borracharias, depósitos de sucatas e cemitérios.

Outra preocupação diz respeito a pneus em desuso, em descarte, jogados fora sem controle. “Esses pneus são, potencialmente, um dos maiores criadouros de Aedes e outros mosquitos”, alerta a médica veterinária Janaina Leivas. A solicitação é que a comunidade leve os pneus ao depósito da Prefeitura, no antigo hospital São Francisco, para que o material seja reciclado.

Números

O Serviço de Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde confirma que, até o início de setembro, São Borja contabilizou, este ano, 2.195 focos de larvas de Aedes aegypti. O maior número de ocorrências foi no início do ano. Depois, com o inverno seco e frio, os casos diminuíram, porém agora existe o temor de que a situação volte a piorar.

A região Centro-Sul da cidade segue liderando o ranking da incidência de focos. São 940 nos primeiros oito meses do ano. Depois vem o bairro Pirahy, com 431 focos e a seguir o bairro do Passo como 376. No bairro José Alvarez são 359 ocorrências, na vila Umbu 71 e na vila de Nhu Porã são 18 os focos de mosquito em 2019.