SMEd disponibiliza transporte para alunos do interior que precisam de atendimento especializado
Das 248 crianças e adolescentes atualmente frequentando o CAM (Centro de Atendimento Múltiplo) da Secretaria Municipal de Educação (SMEd), 18 são de localidades rurais de São Borja. Por isso, uma equipe da secretaria vai ao interior do município e garante o transporte dos estudantes, muitas vezes sob condições especiais. “Ao que sabemos, praticamente nenhum outro sistema educacional ou Prefeitura garante um serviço humanizado e inclusivo como no nosso caso”, segundo ressalta o secretário de Educação do município, João Carlos Reolon.
A rotina de trazer educandos para o CAM e depois garantir o retorno às suas residências é experiência posta em prática desde 2018. São trazidos para a cidade, para assistência pedagógica ou clínica especializada, alunos de Ivaí, Sarandi, Rincão de Santana, Rinco do Meio e São Miguel. Os deslocamentos acontecem em determinados dias da semana, de acordo com as necessidades.
O secretário Reolon observa que ações deste tipo fazem parte do programa em curso Assistência Educacional Especial (AEE). “Também para humanizar e qualificar os serviços que prestamos na área, no ano passado transferimos o CAM para novas instalações”, acrescenta. O Centro de Atendimento Múltiplo mudou para a Rua Coronel Lago, entre Riachuelo e General Marques.
O secretário de Educação diz que são evidentes os ganhos obtidos no novo local. “Além da localização de acesso mais fácil, são mais amplas e em maior número as instalações físicas à disposição. Isso permite atendimento adequado, privativo e com qualidade para as diferentes demandas pedagógicas ou médico-clínicas”, justica Reolon.
O CAM possui como o objetivo principal, proporcionar suporte terapêutico aos alunos inseridos na rede regular de ensino municipal, diagnosticados com privações intelectuais, físicas, sensoriais (surdos, cegos), altas habilidades/superdotação, além de assessorar as equipes dos Atendimentos Educacionais Especializados (AEEs) das escolas do Município.
Atualmente também é realizado um projeto pela artista plástica, Eloá Bonotto, utilizando argilas para a criação de esculturas, partindo das vivências diárias de cada participante. Essa ação é voltada a pacientes com debilidades visuais e auditivas.
Os atendimentos
Entre os 248 assistidos pelo CAM, atualmente, a rotina de atendimentos atende diferentes demandas e especifidades, conforme a diretora da unidade, fonoaudióloga Ivani Lima. O maior número de crianças e adolescentes – 121 – é para sessões de terapia em atendimento psicológico.
Mas, em relação a um grupo de 75 educandos, é prestada assistência de fonoaudiologia. Já um grupo de 17 frequentadores da CAM são deficientes visuais, recebendo assistência pedagógica específica. O mesmo ocorre com outros seis que recebem aulas de Libra, a linguagem
de sinais.
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