São Borja contabiliza, este ano, 2,3 mil focos de Aedes aegypti
O Serviço de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde concluiu, recentemente, levantamento sobre a incidência do mosquito Aedes aegypti nos dez primeiros meses do ano. O controle é bimensal, o que significa um novo subtotal a cada dois meses. Estão contabilizados números de cinco ciclos de monitoramento, em 2019, já estando em curso o sexto e último ciclo, correspondente a novembro e dezembro. De janeiro a outubro, São Borja registra 2,3 mil focos, número superior aos 1,524 notificados em todo o ano passado.
Historicamente, as maiores incidências do mosquito se dão no período que vai de dezembro a fevereiro, em função da ocorrência de chuvas, associadas às altas temperatura. Por essa razão, o coordenador do Serviço de Vigilância em Saúde, Adilson Quevedo, reitera apelo à população no sentido de manter limpos e sem água parada os ambientes domésticos, os pátios e as sedes das empresas, para evitar proliferação. O Ministério da Saúde segue prevendo que, ao longo do verão, aumentará a presença do Aedes, que é transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela.
Em São Borja, este ano, no primeiro ciclo de controle, nos meses de janeiro e fevereiro, foram identificados 967 focos de larvas. Em março e abril, segundo ciclo, foram 558 focos. Já no terceiro ciclo, maio e junho, foram 537 ocorrências. Nos meses de julho e agosto, correspondentes ao quarto ciclo, foram 133 focos. O quinto e último ciclo contabilizado, setembro e outubro, foram registradas 105 ocorrências do mosquito.
Em todas as avaliações realizadas, a região centro-sul da cidade é a que apresenta maior concentração de larvas. Foram 968 de janeiro até outubro. O bairro Pirahy aparece em segundo lugar – 469 casos -, vindo a seguir o bairro do Passo, com 395 registros. Já o bairro José Alvarez contabilizou 373 registros, a vila Umbu, 76 e a vila de Nhu-Porã, outros 19.
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