São Borja registra 268 focos de Aedes aegypti este ano
O Serviço de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde divulgou, esta semana, relatório relativo à incidência de larvas do mosquito Aedes aegypti nos primeiros dois meses do ano. Em janeiro e fevereiro foram contabilizados 268 focos pelas equipes dos agentes de controle de endemias. O período é considerado como um dos de maior proliferação, considerando a ocorrência de chuvas, associada às altas temperaturas.
O levantamento mostra, mais uma vez, que a região centro-sul da cidade lidera o ranking de incidência do agente transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. Foram 142 focos registrados – mais da metade do total. Já no bairro Pirahy foram somadas 80 ocorrências.
O bairro José Alvarez indicou 21 focos de Aedes em janeiro e fevereiro e o bairro do Passo, outros 15. Na vila Umbu os agentes detectaram 10 focos e na vila de Nhu-Porã não houve notificações.
Segue a recomendação do Serviço de Vigilância em Saúde no sentido de que a população mantenha ações redobradas de prevenção. O pedido é que, de maneira permanente, sejam eliminados todos os depósito de água e demais ambientes que possam se transformar em criadouros de mosquito.
São Borja é considerada uma região de médio risco, segundo a primeira edição do LIRA (Levantamento de Índice Rápido), realizado em janeiro a pedido do Ministério da Saúde. São programadas quatro edições do Lira, este ano, e a próxima já está definida para o período entre 13 e 17 de abril. São Borja tem implementado suas ações no setor em parceria com a localidade vizinha de Santo Tomé, na Argentina.
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