Vigilância em Saúde faz alerta em relação ao Aedes aegypti
O Serviço Municipal de Vigilância em Saúde lançou alerta, esta semana, sobre a necessidade de redobrar atenções na prevenção e controle ao Aedes aegypti. O Rio Grande do Sul registra grande proliferação do mosquito, que é transmissor de doenças como dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela. Em municípios próximos a São Borja, como nas regiões Noroeste e Missões, a incidência, este ano até agora, é quatro vezes maior do que em todo o ano passado. Só em 2010 e 2016 foram notadas situações semelhantes.
No caso de áreas de fronteira como São Borja, também preocupa a situação em território argentino, onde províncias vizinhas registram alta incidência de Aedes. Em 2020, de janeiro a quatro de abril, 400 focos já foram contabilizados na cidade. A orientação do Serviço de Vigilância em Saúde é para que as pessoas aproveitem a permanência em casa, devido à quarentena de prevenção ao Coronavírus, para ampliar os cuidados de modo geral.
O pedido é para que sejam revisados os pátios e demais ambientes domésticos, removendo depósitos de água parada ou que possam virar criadouros de mosquito. Também deve haver atenção em relação a depósitos de sucata e, quanto a pneus em desuso que devem ser retirados do meio ambiente.
Para os pneus que precisam ser descartados, a Prefeitura disponibiliza um Ecoponto de coleta, que fica no antigo Hospital São Francisco e funciona das 8hs às 11h30min e das 13h30min até às 17h30min. Basta que as pessoas levem seus pneus velhos até o local, que periodicamente uma empresa especializada recolhe esse material e faz o descarte correto. Durante todo o ano passado, foram descartados 10 mil pneus, que deixaram de poluir o meio ambiente e de servir como depósito de água parada, podendo se tornar criadouros do mosquito Aedes.
Nesta semana deveria estar ocorrendo a segunda edição deste ano do LIRA - Levantamento de índice Rápido de Aedes aegypti. No entanto, em função da rotina alterada pela pandemia do Coronavírus, o Ministério de Saúde adiou a realização do trabalho. O LIRA realiza avaliação por amostragem em relação à proliferação de mosquitos.
A região Centro-Sul da cidade continua liderando as ocorrências de focos de Aedes aegypti. São 222 casos de janeiro até quatro de abril. Depois vêm os bairros Pirahy, com 118 incidências, e José Alvarez, com 25. No bairro do Passo foram contabilizados 22 focos, na vila Umbu 10 e outros três na vila de Nhu-Porã.
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