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São Borja mantém vigilância redobrada ao Aedes aegypti

Publicado: Terça, 14 Julho 2020 10:15 | Última Atualização: Terça, 14 Julho 2020 10:15

A queda nas temperaturas, já há várias semanas, não diminui a proliferação de focos de larvas do mosquito Aedes aegypti em São Borja. O último levantamento do Serviço de Vigilância da Secretaria Municipal de Saúde, com dados até 4 de julho, indica que já são 607 focos a partir de janeiro. O retorno das chuvas deve ser um dos fatores para as ocorrências, mas o pedido é que sejam mantidas atenções redobradas de prevenção.

Neste ano não houve confirmação de casos suspeitos, mas o alerta é que o mosquito pode transmitir quatro doenças pelo menos – dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. Janaina Leivas, da Vigilância Sanitária municipal, ressalta que localidades próximas São Borja, nas regiões das Missões e Noroeste do Estado têm números recordes de incidência de Aedes aegypti este ano, com pessoas doentes e o registro de óbitos. Ela ainda chama a atenção para a situação também preocupante em território argentino no outro lado da fronteira.

Associado a este conjunto de fatores de risco, as autoridades de Saúde lembram que somam outras razões para apreensão. Uma delas é a maior incidência de gripes e resfriados com a chegada do inverno. Outra razão é a atual pandemia do coronavírus, com consequências à saúde pública e a economia como nunca visto no último século.

“É preciso repetir que as pessoas aproveitem a maior permanência em casa, devido à Covid-19, e revisem seus pátios e demais ambientes domésticos, removendo todos os depósitos de água ou de lixo, e que podem virar criadouro de mosquito”, ressalta Janaina Leivas. O descarte de lixo em áreas da periferia urbana é outro motivo de preocupação. Ambientes úmidos e sujos também são um risco em relação à leishmaniose.

As equipes de agentes d controle de endemias da Saúde municipal monitoram regularmente cerca de 24,5 mil na cidade e na vila de Nhu-Porã. Como se trata de um grande número de locais e não é possível atender a todos ao mesmo tempo, o pedido é que também a comunidade faça a sua parte. Para este ano o Ministério da Saúde previa quatro edições do LIRA (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti), mas, em função da pandemia do coronavírus, só deve ocorrer uma amostragem, realizada em janeiro. A região centro-sul da cidade segue com o maior número de focos de mosquito – 342 este ano. O bairro Pirahy contabiliza 178 focos; Passo, 46; e José Alvarez, 34. Já na vila Umbu são 14 a em Nhu-Porã, quatro.

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