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Prefeito Bonotto defende que concessão da ponte siga com a iniciativa privada

Publicado: Sexta, 20 Novembro 2020 10:37 | Última Atualização: Sexta, 20 Novembro 2020 10:37
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Reunião na última terça-feira (16/11), no Centro Unificado de Fronteira (CUF) da Ponte da Integração São Borja - Santo Tomé, colocou em debate o futuro da administração e manutenção da infraestrutura e prestação de serviços da travessia binacional. No próximo ano vence o atual período de concessão ao consórcio empresarial Mercovia S/A, e diferentes posições são sugeridas em relação à continuidade das operações da ponte. Uma das ideias é que os governos brasileiro e argentino assumam a manutenção da ponte e do complexo de atividades do CUF, cessando a cobrança de pedágio. O prefeito de São Borja, Eduardo Bonotto, além de defender a ideia de não cobrar o pedágio de veículos de passeio de São Borja e Santo Tomé, defende também a proposta de que seja renovada a concessão dos serviços à iniciativa privada, como ocorre atualmente.

O prefeito defendeu a proposta em reunião organizada pela Delegação de Controle da ponte (Delcon), realizada no CUF da travessia, com participação, também, do diretor presidente da EPL - Empresa de Planejamento e Logística, Arthur de Lima e do representante do Ministério da Infraestrutura no Brasil, coronel Edilson da Costa. Ainda participaram do encontro representantes da Receita Federal, o diretor-presidente da Mercovia, José Luiz Vassoler, o presidente da Acisb, Wolmi Oliveira, e o presidente do Sindilojas, Ibrahim Mahamud. Ainda marcaram presença o presidente do Clube de Diretores Lojistas, Neronei Cargnin, despachantes aduaneiros, entre outras lideranças.

O prefeito Bonotto justificou que é favorável à manutenção da concessão da ponte à iniciativa privada, entretanto os veículos de passeio de São Borja e de Santo Tomé não pagariam pedágio. Outro argumento para manter a concessão para o setor privado diz respeito a preservar as atividades dos despachantes aduaneiros, assim como garantir os empregos hoje oferecidos a mais de 500 trabalhadores brasileiros e argentinos que atuam no Centro Unificado de Fronteira.

Outro motivo apresentado é que o circuito São Borja - Santo Tomé, através da ponte internacional, opera um dos sistemas pioneiros e mais ágeis e modernos no intercâmbio logístico e de comércio internacional na América Latina .”Não podemos retroceder, entregando os serviços apenas à administração pública de algo que está dando certo e servindo de parâmetro para outras áreas de fronteiras.”, argumenta Bonotto.

O prefeito de São Borja ressalta que, juntamente com o senador Luiz Carlos Heinze, “estás trabalhando para estreitar e agilizar o entendimento Brasil-Argentina em torno da questão”. A decisão a ser tomada vai depender “de uma decisão estratégica e relevante entre os dois países”, pondera Bonotto. A Ponte da Integração – com 1,4 mil metros de extensão e mais de 14 quilômetros de acessos em São Borja e Santo Tomé – é empreendimento superior a 50 milhões de dólares e foi inaugurada em 9 de dezembro de 1997, com 25 anos de concessão.

 

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