Segue a orientação de alerta em relação ao Aedes aegypti

Foram divulgados esta semana os números relativos à última edição deste ano do LIRA (Levantamento por Índice Rápido de Aedes aegypti) em São Borja. A coleta de materiais, feita por amostragem, foi no período de 7 a 11 de dezembro. O levantamento foi a pedido do Ministério de Saúde e realizado pela equipe do Serviço de Vigilância Sanitária da Saúde municipal. Foi apurado índice médio de 2,9% de infestação do mosquito.

O índice contabilizado é pouco superior ao de 2,7% detectado em outubro, no LIRA anterior. Mesmo que a amostragem defina incidência de médio risco, a recomendação é para que a população mantenha atenções redobradas de prevenção e vigilância. O alerta do Ministério da Saúde e da equipe local é no sentido de que, a partir de agora, está começando o verão, período que associa altas temperaturas com ocorrências de chuva e propicia o ambiente perfeito para a proliferação do mosquito, transmissor de patologias graves como dengue, febre chikungunya e zika vírus.

Em relação à situação de São Borja, ainda existem outros fatores agravantes. Municípios próximos na região registram altos níveis de infestações e casos de pessoas doentes. Outra razão para apreensão é o quadro sanitário em território argentino, igualmente preocupante. Nesse contexto, está ainda a pandemia do coronavírus, que se agrava em São Borja e fragiliza mais a saúde das pessoas.

Recomendações básicas são repetidas. Uma delas é no sentido de eliminar todos os depósitos de água parada, nos pátios das residências ou das empresas, e que, se não removidos, podem se transformar em criadouros de Aedes e outros insetos. Outro pedido é para não descartar lixo em locais proibidos, assim como sucatas e pneus em desuso.

Em função da pandemia, em 2020 foram três edições do LIRA no país – em janeiro, outubro e agora em dezembro. Em São Borja a inspeção sanitária é realizada em 50% das áreas menores, como nas áreas Umbu e Nhu-Porã e os bairros José Alvarez e do Passo. Já o bairro Pirahy e região centro-sul da cidade são coletados materiais em 20% dos locais normalmente monitorados. Os locais são indicados por sorteio.