LIRA indica médio risco para infecção do Aedes
O Serviço de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde em São Borja divulgou o resultado do último Levantamento de Índice Rápido (LIRA) para Aedes aegypti em São Borja. O LIRA, o primeiro do ano, foi realizado na semana passada, por solicitação do Ministério da Saúde. Os níveis de infestação do mosquito ficaram, em média, em 3,1% - índice que caracteriza médio risco.
No período de verão, como agora – de altas temperaturas, associadas a ocorrências de chuva – é sempre maior a proliferação de larvas e de mosquitos. Janaina Leivas, veterinária que coordena as ações no setor no Serviço de Vigilância em Saúde no município, ressalta que, devido ao agravamento da pandemia da Covid-19, é preciso redobrar atenções de prevenção também em relação ao Aedes. O risco mais frequente diz respeito à dengue, mas o mosquito também pode transmitir febre chikungunya, zika vírus e febre amarela.
O LIRA é um monitoramento por amostragem. Na região centro-sul da cidade foram coletados materiais em 20% dos locais normalmente inspecionados pelos agentes de endemias. Nos bairros Pirahy e Várzea também foram 20%. Já no bairro do Passo e nas vilas Umbu e Nhu-Porã houve coleta de materiais em 50% dos locais normalmente monitorados.
Técnicos da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde também acompanharam o trabalho realizado. Em condições normais, são quatro levantamentos de índice rápido por ano. Em 2020, foram três, considerando a pandemia de coronavírus.
Controle de rotina
O Serviço de Vigilância em Saúde também divulgou levantamento em relação aos focos de larvas registrados na cidade e na localidade de Nhu-Porã, nos dois primeiros meses do ano. São quase 24,5 mil locais com monitoramento permanente, em áreas na cidade e no interior. As visitas às residências, estabelecimentos empresariais e áreas de maior risco são realizadas pela equipe dos agentes de endemias.
Os números apurados em janeiro e fevereiro de 2021 totalizam 437 focos. A área centro-sul da cidade apontou, como de hábito, o maior número - 198 -, seguida pelo bairros Pirahy (101). Depois aparecem os bairros do Passo – 69 focos de Aedes - e Várzea, 53. Já a vila
Redes Sociais