SMEd debate a realização de novas capacitações para os professores
O segundo ano consecutivo de pandemia da Covid-19 e, por enquanto, sem aulas presenciais, tem levado à Secretaria Municipal de Educação (SMEd) em São Borja a um permanente exercício de reinvenção, para superar o quanto possível as dificuldades enfrentadas. Uma das estratégias é a manutenção de formações pedagógicas continuadas a seu quadro de professores. Na terça-feira (30/03), o tema relativo à realização de jornadas pedagógicas para o quadro docente esteve em debate entre o secretário municipal de Educação, João Carlos Reolon, e o presidente no Rio Grande do Sul da Undime (União Nacional dos Dirigentes da Educação Municipal), Marcelo Malmann. O encontro, na SMEd, também teve participação da secretária de Educação de Santiago, Mara Rebelo, que tem sido parceira nas ações implementadas em São Borja.
Malmannn e Reolon deixaram praticamente acertadas futuras capacitações ao magistério municipal. “Nas atuais circunstâncias em que os professores precisam redobrar empenho e criatividade para não deixar os alunos desassistidos, consideramos fundamental munir com as melhores ferramentas possíveis os nossos educadores”, justifica João Carlos Reolon. Já Marcelo Malmann pontuou que “a pandemia tem nos desafiado a constantes aprendizados e ajustes às circunstâncias adversas, de modo que possamos entregar o melhor que temos a oferecer.”
Nesse sentido, a Undime tem viabilizado a contribuição de alguns dos principais especialistas em Educação no país. Malmann ressalta que tem sido possível aos professores a utilização de ferramentas tecnológicas operacionais mais abrangentes e eficazes, “capazes de facilitarem o fazer pedagógico”. Este deverá ser um dos temas a serem trabalhados em São Borja.
Durante a reunião realizada na terça-feira, os dois secretários de Educação e o presidente da Undime/RS também colocaram em pauta as relações dos municípios com o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação). O órgão, ligado ao Ministério de Educação, é responsável pela gestão e liberação de recursos para todos os investimentos no setor educacional. As tramitações são, historicamente, consideradas demoradas e as prestações de conta, bastante burocráticas.
Entrou em discussão a adoção de estratégias que possam garantir maior agilidade aos processos. Reolon e Malmann destacam que tudo passa pelo FNDE, desde recursos de investimentos em obras até a aquisição de veículos e de equipamentos, por exemplo. Desta forma, também passa pelo crivo do Fundo Nacional o Plano de Ações Articuladas (PAR) das Secretarias Municipais de Educação, que regula as ações de longo prazo. “A meta é que as demandas possam ser mais ágeis e resolutivas quando do seu encaminhamento a Brasília”.
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