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CAPS AD III e CAPS I oferecem terapia ocupacional

Publicado: Quinta, 30 Setembro 2021 12:25 | Última Atualização: Quinta, 30 Setembro 2021 12:29
Fotos: Estagiária Jéssica Marian
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Tanto o Centro de Atenção Psicossocial I (CAPS I), quanto o CAPS AD trabalham com as necessidades psicossociais dos pacientes, ou seja, com as questões relacionadas à saúde mental, às carências emocionais e sociais daqueles que têm dependências químicas e/ou transtornos mentais. Para ajudar na transformação e valorização da vida do paciente, os dois setores oferecem terapias ocupacionais, onde os indivíduos aprendem diversas atividades que auxiliam na qualidade de vida.

O CAPS I, por exemplo, propõe atividades através de oficinas monitoradas por terapeuta ocupacional, que ajudam na estimulação cognitiva do paciente e desenvolve trabalhos manuais, desenhos, entre outros.

O CAPS AD III, dispõe de grupos terapêuticos, no qual os pacientes trabalham em uma horta, plantando e colhendo as verduras e vegetais que servem uma alimentação saudável nas refeições deles. Há também grupos de educação e saúde, que discutem temas do pós alta, doenças e autocuidados. Além de produções artísticas, como confecções de pinturas, madeiras entalhadas e outros.

CAPS I

O Centro de Atenção Psicossocial I (CAPS I), é destinado à atendimentos de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes que incapacitam o indivíduo nas atividades básicas do dia a dia. Natieli Londero, coordenadora e psicóloga do CAPS I, cita alguns transtornos tratados no setor: depressão com sintomas psicóticos, bipolaridade, transtorno de personalidade borderline, pensamentos suicidas. Porém, Natieli frisa que o atendimento é voltado para “todo transtorno mental que incapacita a pessoa de desenvolver suas atividades diárias”.

O CAPS I funciona por 10h diárias e faz somente atendimentos e grupos de terapias no local, as internações para pessoas com transtornos mentais acontecem no CRAISM, ala psiquiátrica do Hospital Ivan Goulart, porém o CRAISM e o CAPS I trabalham em conjunto no tratamento dos pacientes.

A equipe é composta por psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, psiquiatra, clínico geral e enfermeiro, além dos técnicos de enfermagem, monitor, agente operacional, e serviços gerais. “Toda esta equipe tem que trabalhar de uma forma integrada e bem entrosada, para que possamos delimitar o melhor tratamento para aquele paciente, tanto que temos reuniões uma vez na semana, onde discutimos o plano terapêutico daquele paciente, então: quais oficinais ele vai participar? Vai ter atendimento com o psicólogo? Com psiquiatra? Com médico? Como está a medicação dele? - [esta é] a parte que a enfermagem vê. Como está o autocuidado dele? Se ele precisa das oficinas... quais oficinas ele precisa? Então tudo isto é decidido em conjunto com a equipe”, relata a coordenadora do CAPS I.

O paciente é identificado pela ESF, que emite um documento de encaminhamento para o CAPS I, onde o indivíduo será acolhido pela equipe de enfermagem do centro, que decidirá com quais profissionais ele precisa ter contato inicialmente. Depois, a equipe se reunirá para debater a situação do paciente e determinar uma estratégia de terapia integrada.

CAPS AD III

Já o Centro de Atenção Psicossocial AD III (CAPS AD III), presta serviços à pessoas com dependências químicas, funciona 24h por dia e trabalha com internação dos pacientes que procuram ajuda. Para solicitar internação não há necessidade de encaminhamento, - embora o ESF conduza pacientes para o CAPS AD - basta chegar no local, onde será acolhido pela equipe presente.

Atualmente, o CAPS AD possui 12 leitos e está localizado na rua Deputado Olinto Arami Silva, no Centro de São Borja, no prédio do antigo hospital São Francisco. O acolhimento será realizado pela equipe de enfermagem, que designará se o paciente precisa de internação ou somente acompanhamento. Em caso de internação, o segundo contato será com o clínico geral do CAPS AD. Depois disto, vem o atendimento pela assistente social, terapeuta ocupacional e psicóloga do local.

A internação no CAPS AD costuma ser voluntária, a não ser em casos de extrema necessidade, em que o paciente apresenta perigo para a sociedade, que as internações ocorrem por vias judiciais. Ana Paula da Rosa, coordenadora e assistente social do CAPS AD II, comenta sobre a internação do paciente: “são 14 dias de internação. Mas dependendo da situação que ele está, do estado da saúde dele, e da avaliação do médico, se o médico considerar e a equipe multidisciplinar considerar que ele precisa ficar mais uns dias, prolongamos mais uma semana, por exemplo, até ele se fortalecer mais”.

Para mais informações sobre o CAPS AD III, você pode ligar para o número 55 3431-1855 ou ir até o local.

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